17 dezembro 2008

Os anos passam..!

Poucas complicações. Pequenos gestos. Aproveitar cada bocadinho. Alguma musica á mistura. Telefonemas e mensagens. O aconchego da familia e dos amigos. Memórias e Saudades. Passado e Futuro.

Vou viver. Ate quando eu não sei. Que importa o que serei. Quero é viver.
Amanhã. Espero sempre um amanhã. E acredito que será mais um prazer.
A vida é sempre uma curiosidade. Que me desperta com a idade. Interessa-me o que está para vir. E a vida. Em mim é sempre uma certeza. Que nasce da minha riqueza. Do meu prazer em descobrir.
Encontrar. Renovar. Vou fugir ao repetir.

16 dezembro 2008

10 dezembro 2008

Mas tudo isto passou
Foi o tempo que me matou!

Medidas e Grandezas



PEQUENINA.
PEQUENINA.PEQUENINA.
PEQUENINA.PEQUENINA.

04 dezembro 2008

Se as nossas vacas falassem

dirão que . . . não está frio , nem orvalho, está um frio do caralho!

25 novembro 2008

Chuva

A noite já está cerrada, não se avista um pingo de luz, um pingo de luz natural, amarela!

O dia raiou madrugador, repetiu-se mais um acordar entorpecido, os sentidos estavam mais uma vez dispersamente errantes na luz demasiado clara para deixar vislumbrar a tranquila paleta de cores que transparece o vidro da janela sem véu. Acordada para a vida, a responsabilidade chama, a meteorologia pura e caseira intrínseca ao olhar luzidio, faz balançar em entre dois agasalhos, entre duas cores, dois materiais, dois portos de abrigo.

Começa a descoberta, o trilho começa a ser, mais uma vez, desbravado, a chuva já cessou e sol aguça o atrevimento de rasgar as nuvens cinzentas e amargas que ameaçam fragmentar a luz calorosa. Do perú escapam aqueles que são presença constante de todas as viagens, colados ao corpo humano completam um dos sentidos mais preciosos, extraordinária a forma como extravasam tanta emoção, tanta recordação e conseguem modificar a expressão facial e o estado de espírito, ignorando as fatalidades do mundo e da multidão que rodeia. O caminho esse é igual ao de tantos dias, mas hoje não é rotina, o motivo é discrepante mas o desígnio o mesmo, que folga mais irónica e ridícula, o olhar não é desviado para os pontos vulgares, prontamente os rostos conhecidos são ignorados, despromovidos de atenção, o olhar centra-se no elevador, essa pequena caixa de metal de diminuta capacidade e fugaz restrição de ar puro, quinto é o andar escolhido, a cara que finalmente se vislumbra vem fresca de saudade e oferece seus braços quentes, as escadas perfilham a rota de pequenos pedaços de papel que reflectem letras agrupadas, envoltas em sentimento, paixão e apatia, e imagens cuja veracidade é passível de crença.

A
sonoridade elevada e dispensável cúmplice da inquietação habitual que não permite a permanência morosa e constante no mesmo sítio, desenham outro caminho, os autocarros nem sempre esperam e as pernas foram feitas para andar! Caem as primeiras gotas desta água fria e molhada que te faz saber que estás viva! Escorrem pelo rosto, encaracolam os fios de cabelo e molham a roupa, o casaco. Sensação de fulgor. De novo, a espera não é figurativa e ironia das ironias, o que se segue , casacos.

Fast food , fast people , fast feelings, aqui não se perde tempo, next! A hesitação, mais uma vez, não abraça o programa, e este autocarro não se perde, nem este, nem o próximo mas, depois de fruir conhecimento com um pequeno catraio, dos seus oito, nove anos, que tinha um amigo que sonhava caçar, com a sua cana de pesca, uma pequena moeda de 1 cêntimo embrulhada em sonhos, cuja presença se revelava no fundo de um lago verde, foi redesenhado outro personagem. A história já foi relatada ao telefone, por isso e resumidamente, o senhor de aspecto bastante dúbio e de robustez considerável, expulsa o ser que está transversal e ocupa o seu lugar, a conversa é deveras obtusa, intercalada por elogios vacilantes que findam na fuga da princesa. Júnior não constará na lembrança!

Vagueando pela cidade, mergulhada na chuva, sozinha.
Amálgama de cores na sua essência vivas, oscilantes, intensas, violentas, enérgicas, vigorosas, fortes, impetuosas, ardentes, furiosas, alegres, alegres, joviais, amarguradas, tristes, calorosas, resistentes, frígidas, plásticas… amarelo, verde, vermelho, azul, preto, roxo, castanho, branco, rosa, laranja, dourado, bordeaux, prateado, cinzento … brilhante, transparente, opaco, vazio, cheio, pequeno , grande, invisível … óleo, acrílico, tela, papel, carvão, pastel, spray, instalação … opiniões, julgamentos, pareceres, sentenças , decisões, deliberações, debates, conceitos, ideias, polémicas, controvérsias, questões, duvidas, real e irreal … pinturas, fotografias, outros … absorvida na arte , absorvida em Lisboa.


"Embora lave o medo que há do fim a chuva apaga o fogo que há em mim.Ouço a voz de quem me quer tão bem, E fico a ver se a chuva a ouvirá também..."


23 novembro 2008

Dialectos de Ternura .

Pode ser que arranje um guizo para seguir o teu sorriso .

18 novembro 2008

Erros de comunicação!

A lista de contactos do meu telemóvel cinge-se a um misto de nomes que, lidos por leigos, dificilmente serão compreendidos. Do outro lado está sempre alguém que responde com dialectos peculiares, típicos de uma cumplicidade infinda…uma vez consumidos por ouvidos alheios se diluem em códigos incompreensíveis e impenetráveis. Há gente que fica na história da história da gente e outras de quem nem o nome lembramos ouvir.. Inexplicável como uma simples mensagem, de quem menos esperas te faz esboçar um sincero sorriso no rosto.
´´ Adorei estar nas grutas dos patos, andar para trás e para a frente a procura da virgem, subir e descer tantas escada, atirar 1 cêntimo no lago verde, conhecer o alex, o pescador, ver tanta arvore e respirar tanto ar puro, correr em direcção ao natal. Almoçar a hora do lanche e acabar o dia cheia de areia! Belo dia * ´´

. . . cumplicidade desta não se explica … aproveita’se!

15 novembro 2008

Ponto.Ponto. Ponto.

Madeira.Dedos picados. Dedos colados. David fonseca. Madeira. Pauzinhos. Noite. Net. Musica. Madeira. Cansaço. Companhia inesperada. Hold Still. Madeira. Cantar. Crocodilo. Vicio. Torradas. Madeira. Televendas. Silence4. Pitty. Madrugada. Madeira. Deolinda. Madeira. Pc. Dia. Madeira. Alfinetes. Cola. Ucal. Madeira. Banho. Herbal. Caracois. Madeira. Mochila. All Star. Amarelo. Autocarro. Phones. Janela. Radio. Pessoas. IADE. Estranhos. Electricidade. Sem familia. Sala vazia. Seca. Conversa vazia. Prision Break. Parado. Ucal. Os rejectados do costume. Estrutura. Trabalho. Avaliaçao. ALicate. Abre-latas. Saca-rolhas. Caricas. Caretas. Empurra. Violencia. Rumo. Cais. Frio. Telefonema. Sem bateria. Electrica. Autocarro. Radio. Musica. Mulher parva. Demora. Espera. Casaco. Arafat. Guizo. Interferencia. Paragem. Frio. Casa.Sandes. Roupa. Ansiedade. Carro. Cd. Deolinda. Sara. Alex. Bilhetes. Portela. Rua errada. Diana. Arranca. Lugares. Sinais. Luzes. Longe. Frio. Nao sei. Homens. Estatua. Caminho. Pavilhao Atlantico. Raquel. Mariana. Entrada. policia. Segurança. Ahahahahah. Tanta gente. Bancadas. Procur. Piadas. Deolinda! Abraço. Abraço. Beijo. Abraço. Moche à Deolinda! Cafe. Cafe. Joana. Susana. Volta. Plateia. Sons. Peixes que voam. Evora. A minha Roxa. Cigano. Paulo. Tiago. Reencontro. Msgs. Sapatos vermelhos. Docura. Risos. Varanda. Perdida. Rocky. Giro. Multidao. Finalmente. De novo. Muito! AI! é o fon fon fon! La na frente. Continua. Energia. Amor. Luz. Cor. Carrossel. Bom dia. Ritmo. Non-stop. Freak. Guetto. Abana. Sorriso. Abraço. Beijo. Companhia. Palmas. Jambé. Melhor. Chegou. Insuflavel. Zé. Timotio. Daqui Xutos e Pontapes. Todas. Lagrimas. Delirio. Final. Falta. Partida. Triste. Sem rumo. Frio. Frio. Frio. Homens de pedra. Frio. Coraçao Quente. Longe . Carro. Deolinda. Casa. Casa. Casa. Finalmente Cama!

02.44h

Queria'te um bocadinho para mim ...

12 novembro 2008

09 novembro 2008

Espirito Roxo

''Desligo'se o telefone ... segui'se uma inocente frase que acertou em cheio! Porém não acreditei, não se tornou verdade, não o sentia e por isso não era real ..! Não, não tinha acontecido. O tempo passou, durante quase uma semana não desvendei qualquer dor, sorri, protegi, abracei, e consegui arrancar'te um pequeno sorriso. Sofri bem a tua dor, a tua perda mas mesmo assim... não ... não! A ultima viagem começou, irónico como tudo é tão efémero... As sirenes tocaram, e o meu coração não aguentou .. Agora sim a chuva caia e eu acabei por cair também.! Ainda hoje me atormenta o coração ... ''
Nem tudo é bom na vida, dizem que o que nos derruba também nos torna mais fortes.. talvez um dia ! …melhor do que fotografias são as memorias, são poucos aqueles a que se pode chamar amigos, são muitos os que levam bocados do meu coração sem o saber… Sete pecados mortais, sete… um numero perfeito, que tão esconde! Todos os dias aparecem estranhos aos quais não me quero dar, mas que as vezes conseguem agarrar’me …



Um dia vou chegar a Ítaca! Beijo Tutti =)*

08 novembro 2008

SOU DA TUNA!!!

Duas palavras : '' LIN - DO'' !!

Obrigada pela noite Familia!

04 novembro 2008

Ainda bem que Lisboa não é a cidade perfeita p'ra nós.

Fui finalmente ao teu encontro, debaixo do teu tecto voltei a sentir o calor que me aquece o coração! Obrigada miuda! As conchas voltaram a capital com mais história para guardar na memória.. mais que na memória diria que debaixo que uma qualquer capa negra! Pequenos pedaços, pequenos flashes, e algumas mensagens acabam por ajudar a compôr a história.. =) É o fon fon fon!

O frio chegou, demasiado frio ... mantas, cobertores, casacos e aquecedores ( que ironia ...! ) nao funcionam! Preciso de palavras, musica, abraços e beijos!

Silêncio ... É só mais um dia mau ... !

( Obrigada pelo abraço, por quem tens sido, pelas musicas que tocas e pelas que me cantast ao ouvido, a tua voz aquece'me o coração. )

29 outubro 2008

é isso ai...

Só pra dizer que te Amo,

Nem sempre encontro o melhor termo,

Nem sempre escolho o melhor modo.

...

E é tão difícil dizer amor, É bem melhor dizê-lo a cantar.

Nao precisas de dizer que gostas de mim para eu o sentir, mas as vezes sabe bem ouvi'lo.






''Eu não sei parar de te olhar.. '' ( esta noite nao me sai da cabeça! )

27 outubro 2008

Novela Mexicana ...

''A claustrofobia caracteriza-se por uma aversão e um medo irracional, desproporcional e persistente de estar ou passar em lugares fechados ou de tamanho reduzido. É talvez a fobia mais conhecida e falada entre todos os tipos de fobia existentes. Esta fobia conduz a uma angústia enorme que o indivíduo sente em lugares fechados. Segundo a psicologia junguiana, o medo aterrorizante que domina a pessoa que se sente fechada pode levá-la a cometer os actos mais alucinantes. ''

Uma das muitas descrições que se podem encontrar sobre o assunto, pois a verdade é que andar de autocarro por vezes se revela deveras complicado, e quando os outros passageiros decidem que o toque do seu telemóvel já deve ser de cariz natalício então aí a viagem torna-se no mínimo miserável!

Mas fobias e pânicos a parte ... Primeiro o agradecimento, não que o post me seja inteiramente dedicado, mas nas entrelinhas sabes tocar'me no coração, és minha já te tinha dito! Como eu te conheci, como te vi crescer minha amiga do coração!

Telefona acabou com o que se podia escrever mais hoje!

Porque a vida é bela e amarela!

22 outubro 2008

Nao tem . . .

Começo. recomeço. Começa pois sem assunto pré-definido, até mesmo sem uma identidade, sem um título e sem um rosto. Sem esperanças ou objectivos. Forma de registo de sentimentos, pensamentos, experiencias e aprendizagens? Quem sabe!

Reflexos!